Mapas conceptuais na pré-escolar: a nossa 1.ª experiência
A Ana Sofia Lopes propôs para publicação na
Revista de Animação e Educação, da
Associação Nacional de Animação e Educação na qual se encontra a desenvolver trabalho ligado à sensibilização ao inglês na pré-escolar, um artigo que resultou da nossa primeira experiência sistematizada e analisada de utilização de mapas conceptuais em contexto de educação de infância. Entretanto fizeram-se outras coisas, mas nada como o mapa da vaca!
O artigo
encontra-se aqui.
Destaque do VI Simpósio Internacional do GEDEI (Santarém)
Gostei bastante da workshop sobre entrevistas com crianças e da conferência da Céu Roldão, mas o meu destaque vai para a conferência da
Flúvia Rosemberg. Fabulosa!
Balanço da participação no VI Simpósio Internacional do GEDEI (Santarém)
Já passaram alguns dias mas vou tentar reunir ideias:
- o nosso poster da avaliação na pré-escolar recolheu muito interesse e curiosidade (viva para nós!).
- o
poster do netinfância não foi tão solicitado mas serviu de base a uma conversa sobre práticas formativas com a ESE de Torres Novas.
- excelente encontrar ex-aluna, formada o ano passado, já a apresentar um poster (e é o seu segundo em internacionais,
viva Pamplona! viva os mapas conceptuais!).
- excelente reencontrar a Alexandra Marques (Presidente da
APEI), uma das pessoas responsáveis pela minha entrada na educação de infância. o mesmo vale para a Isabel Lopes da Silva.
- excelente estar com a minha orientadora, Maria do Céu Roldão, que me deu um valente e merecido puxão de orelhas e uma data: 6 de março...
- excelente reencontar a Helena Luís, a Lina Mendes, a Graça Cardoso e outras colegas que foram surgindo ao longo do meu percurso.
- excelente conhecer a Joana Campos com quem vou partilhar um quarto na Finlândia (a n ser q a Moika cumpra a ameaça e venha tb! ao frio já ela está habituada... LOL).
E cá fica a fotografia da praxe:
ai!...
data limite para apresentar projecto:
6 de Março!
E estão sempre a chatear-me para ter filhos... Ia ser assim! Mesmo, mesmo assim!
EU QUERO UMA LICENÇA DE ETERNIDADE!!
A loucura dos congressos
Enquanto termino poster para apresentar no
Seminário Internacional do GEDEI, planeio já outros dois! O
Colóquio Metodologias de Investigação em Sociologia da Infância, no Minho, e uma conferência que NÃO ENCONTRO NA NET! ARGH!!!
Graças à pesquisa da Associação Criança encontrei a Revista ABC Educatio que, entre os artigos disponíveis online, gratuitamente, inclui uma entrevista com
Tizuko Morshida Kishimoto, investigadora na área do lúdico, do jogo e do brinquedo, que tem colaborado com a Associação Criança em várias publicações e congressos.
Vale a pena ler! (olha
aqui um artigozinho da senhora)
E daí cheguei à
CRIAR, que tb tem um número gratuito, com alguns artigos interessantes. É aproveitar!
Bem para baixo
As coisas estão a compor-se para eu estoirar... Um dos meus colegas de PP desapareceu para parte incerta e descobriu-se que até agora não tinha corrigido uma única planificação, nem os projectos curriculares de turma nem os relatórios de avaliação... ou seja, 21 alunas do 4.º ano com um semestre de orientação atrasado. Mais uma turma de 3.º ano inteirinha sem orientador. Para além do trabalho que já está a sobrar para mim, uma dimensão de apoio e de gestão de ansiedades de que eu não estava à espera surgiu no meu caminho esta semana. P-Â-N-I-C-O! eu já tenho mais do que posso aguentar com as minhas alunas como é que agora vou apoiar mais estas todas??
Em cima disto, tenho menos de um mês, sempre com aulas, para preparar uma disciplina na área de educação especial para a formação especializada, ou seja, lidando como professores de educação especial "no terreno".
Para além de tudo o resto que estava atrasado... só me apetece dormir e ver se passa!
Ponto de situação
Dizia eu dia 13, que me faltava fazer:
Atolada em frequências para corrigir!
(vai a meio)
+ proposta de workshop sobre avaliação na pré-escolar para organizar
(nada)+ nova disciplina, de formação especializada na área da educação especial para preparar e leccionar, cá e em Viseu (cerca de 60 horas).
(alguma pesquisa na net, amanhã tenho reunião e vou mandar um e-mail)
+ avaliações todas atrasadas (PCT, relatórios de avaliação, relatórios de observação, planificações e relatórios críticos, formação especializada)
(tudinho na mesma, com mais uma semana acumulada de planificações e relatórios!)+ aulas por preparar
(tb na mesma)+ artigos para escrever
(estão muito no fundo das prioridades)
+ posters para acabar
(tá quase!)+ comunicação para preparar
(é para Maio...)+ acta de reunião para fazer
(feito!!! YEAH!)+ questionário de orientanda de formação especializada para corrigir
(feito! dois seguidos!!! um recorde!!)
+ proposta de curso de licenciatura para terminar
(entregue a tempo!! três!... três!...)
+ vida para viver!!!!!!!!!!!!! mas como?????????????
(isto vivi! obrigada amor da minha vida por me raptares do caos...)
Para não me esquecer...
Doutoramento (pt) ou doutorado (br) é um
grau académico concedido por uma
universidade que, idealmente, certifica a capacidade do candidato em desenvolver investigação num determinado campo da
ciência (no seu conceito mais abrangente). (Gracias
Wikipédia)
Não resisto: mais fotos do CIANEI!!
O nosso grupo
O nosso grupo outra vez
A mesa onde apresentei a comunicação sobre o
NetInfância.
Nós a assistir a uma comunicação
Mais CIANEI, mais fotos!!
No Sábado, em PC alheio, descobri que o 1.º CIANEI tem direito a
reportagem fotográfica online!
Fiquei MUITO contente porque a
minha reportagem pessoal estava muito fraquita e com uma lacuna enorme! faltava a Cláudia Gomes, grande, grande aluna, agora grande, grande educadora, que foi apresentar uma comunicação sobre concepções de educadores de infância sobre a criatividade.
Ficam aqui mais umas memórias desses dias em que pude rever as "minhas meninas" (= alunas que terminaram o curso o ano passado e de quem eu tenho muitas muitas muitas muitas saudades!) e ter o prazer de apresentar uma comunicação em parceria com a Susana Morais, outra grande, grande aluna, agora grande, grande educadora e ainda acompanhar a apresentação do poster da Daniela Póvoa (grande, grande aluna, agora grande, grande educadora... eu sei, estou a repetir-me!).
(Só tenho pena de não ter uma L. ou uma M. para ver estas fotos
Á La Moika, parece que as recordações têm mais sabor com essa receita ;D)
Claúdia Gomes
Susana Morais e eu (mais a garrafinha de água... tinha q ser!)Daniela, Susana, Ana Sofia e eu na primeira fila (à direita)!
Atolada...
... em frequências para corrigir!
+ proposta de workshop sobre avaliação na pré-escolar para organizar
+ nova disciplina, de formação especializada na área da educação especial para preparar e leccionar, cá e em Viseu (cerca de 60 horas).
+ avaliações todas atrasadas (PCT, relatórios de avaliação, relatórios de observação, planificações e relatórios críticos, formação especializada)
+ aulas por preparar
+ artigos para escrever
+ posters para acabar
+ comunicação para preparar
+ acta de reunião para fazer
+ questionário de orientanda de formação especializada para corrigir
+ proposta de curso de licenciatura para terminar
+ vida para viver!!!!!!!!!!!!! mas como?????????????(+ projecto de doutoramento para terminar ... mas quem é que se lembra dele?)
Clarinho
depois do dia de hoje que se seguiu ao dia de ontem estou cansada, muito, e não é só aquele cansaço de fim de dia. A coisa anda crónica - sendo a coisa a "neura".
No meio da neura quero deixar uma coisa clarinha, mais que não seja para mim própria: participar em congressos é das aprendizagens mais interessantes que se pode fazer a vários nivéis.
Apresentar comunicações em congressos é para mim das maiores aprendizagens de todas: a) por ter que expor o meu trabalho, argumentando a seu favor, reflectindo sobre ele para antecipar questões e "buracos", organizando ideias por forma a poder partilhá-las; b) pelo que oiço e discuto sobre o meu trabalho durante os debates; c) pelo que consigo articular com o meu trabalho através das conversas que tenho sobre ele com as pessoas que me interpelam fora do momento de apresentação; d) pelo sentido de responsabilidade que se incrementa quando estamos perto/dentro da comunidade científica a que pertencemos.
Eu estou em constante aprendizagem, mas essa aprendizagem é activa, produtiva e situada na comunidade de prática em que me vou lentamente integrando. E é por essa integração que o esforço vale, e pelo contributo (que por mais pequeno que seja, está lá, esforçado e suado, debatido, rebatido e defendido) para o imenso "edifício" do conhecimento. Para mim está clarinho. Mesmo que nada disto simplifique a "coisa"...
Contas feitas
Inscrição - 285 €
Estadia - 200 a 400 €
Viagem - 224,5 + 40 = 264,5 €
Total (no mínimo!) - 749,5 a 949,5 €
Alguém me empresta uns tostões?
Tampere, Finlândia
Recebi hoje (exactamente na data anunciada) resposta da
II World Curriculum Studies Conference sobre a comunicação que submeti à dita conferência: aceite! YES.
Agora só falta arranjar dinheiro para 285 euros de inscrição, mais um balúrdio em viagem de avião, outro em estadia e outro em alimentação. Não está nada mal... ou está?
Nem de propósito, ontem estive a ver "The Yes Man", filme documentário com algumas cenas passadas em Tampere, num congresso... argh! (porquê "argh!"? tudo se torna claro nas próximas linhas...)
The Yes Man redefiniram o conceito de roubo de identidade para correcção de identidade. Como explicam
no seu site , roubar uma identidade é quando
Small-time criminals impersonate honest people in order to steal their money. Targets are ordinary folks whose ID numbers fell into the wrong hands.
Mas no caso de correcção de identidade
Honest people impersonate big-time criminals in order to publicly humiliate them. Targets are leaders and big corporations who put profits ahead of everything else.
O que é que isto tem a ver com doutoramento? Bom, os senhores participaram em vários congressos "corrigindo" a identidade de membros da World Trade Organization, sugerindo coisas tão absurdas como:
- alimentar os países de Terceiro Mundo com hamburgueres que podem, através de um processo de reciclagem,
ser consumidos até 10 vezes (imaginem o processo de reciclagem...),
- uma das várias vantagens de ter as fábricas em países sub-desenvolvidos em relação à escravatura hoje em dia é a
possibilidade de usar mão-de-obra infantil (a escravatura estaria subordinada às leis de proibição do trabalho infantil),
- o passo a dar para o desenvolvimento económico é a
compra de votos para poder controlar as decisões políticas nos vários países, que obviamente bloqueiam as decisões necessárias.
E as audiências de doutorados e pós-doutorados ouviram, engoliram e seguiram o programa social com pessoas com estas ideias...!!! Os únicos que se insurgiram contra as propostas apresentadas foram estudantes universitários (caso dos hamburgueres), o que levou os Yes Man a comentar:
This is the only negative reaction Andy and Mike have gotten for a lecture. But the strong reaction clearly isn’t because the lecture is any crazier, since the students started reacting from the very beginning: it’s because the audience is smarter. All along, the problem has not been with the lectures, as supposed, but with the audiences themselves.
Years of neoliberal “education” and experience seem to make people stupid.
Em Tampere, foi apresentado este fato para executivos:
que permite controlar os empregados (tem um ecrã na ponta) e manter altos níveis de lazer... vale a pena
ler a conferência toda.
O que me vai acontecer em Tampere???
Se eu não tivesse vida para além do doutoramento, todos os posts seriam assim:
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.(vazios)
Às vezes é simples...
Pós-férias... com um peso de culpa enorme e uma incapacidade de trabalho... incapacitante? (no mínimo excessiva para a altura do ano).
Encontrei esta imagem associada ao título "sem concentração" no
Tá Difícil:
e tornou-se simples a razão pq n consigo trabalhar... sinto-me exactamente assim!
A trabalhar! mas...
... não no doutoramento!
Estou a preparar aulas para a formação inicial. E a pensar nas desgraças de ter turmas grandes. O que não se fazia se se pudesse trabalhar mais em pequeno grupo...
Depois oiço que "ainda" dou muito trabalho aos alunos porque me esfalfo a pensar em trabalhos de análise para as aulas. Trabalhos que a seguir tenho que corrigir, entenda-se! Será que isto me passa com a idade+experiência como me querem fazer acreditar? Espero bem que não.