Visita
curta, certamente, mas muito, muito bem-vinda, da minha amiga Susana que veio de Lisboa para jantar e conversar, muito!, o que aliás desde que nos conhecemos nos jogos de basket do meu irmão e do namorado dela da altura, sempre nos caracterizou. Foi bom ver diferenças em relação à última vez, 3 anos atrás, que nos vimos, mas encontrar ainda aspectos familiares que me permitiram sentir bem, ficar com energia positiva e diminuir a sensação de isolamento.
Obrigada pela visita! ;)
Children of men
Fomos ao cinema, finalmente!, e em boa hora, para ver este filme. Deixo algumas ideias...
- Pensar em adquiridos como o valor da arte e do património numa sociedade sem descendência é refrescante. O mesmo vale para o papel dos animais de estimação na vida das pessoas! Embora não surja no filme, no livro que o inspirou, os gatos passam a ser baptizados, ou seja, é transferido o ritual de celebração de vida para os nossos pets. Não há já quem o faça em larga escala?
- Ver a escola degradada, como um espaço que se tornou obsoleto é chocante. Embora a tónica do filme seja mais colocada na falta das vozes e dos sons, das imagens, dos desenhos, da alegria, da esperança, que as crianças representam, pensar no desaparecimento de um sistema tão omnipresente, tão necessário, tão fundamental como o educativo, sem que isso tenha impacto no futuro, é estranho, no mínimo. Muito do que fazemos como sociedade é verdadeiramente dedicado a garantir condições para "quem se segue", ou para que alguém venha a seguir.
- O deslumbre e encantamento de uma criança na nossa sociedade actual não podem nunca comparar-se com o que é representado no filme nem, com alguma proximidade em termos de razões, às que gerações anteriores dedicavam à sua descendência. Vamos manter essa tradição porque é algo cultural com sustentação possível, ou é algo mais biológico, destinado a garantir a necessária dedicação aos frágeis bebés? Ou vai desaparecer e tornar-nos progressivamente mais indiferentes ao chamado milagre da vida?
- O filme em si é uma delícia de referências, actuais e históricas, levantando questões sem interromper a narrativa, levantando-as com a própria narrativa e com o que se vai cruzando com as personagens. Boa metáfora para uma boa tese que articula as referências no conhecimento construído... Tedse? eu disse Tese? argh....
Parabéns Moika Maravilhosa!
Âncorar
A
associação "a nossa âncora" foi criada para ajudar pais em luto, em processos complexos como entender a sua dor incontornável e encontrar novos estímulos na vida.
É preciso que os pais sintam que não sofrem sozinhos, que não foram esquecidos nem são diferentes dos outros, ajudando-os a reencontrar alguma serenidade e a aprender a viver com uma ferida que nunca mais sarará totalmente.
Tendo tido que enfrentar sozinhos a situação que acabámos de descrever um grupo de pais, a exemplo do que se pratica em toda a Europa, E.U.A., Canadá, etc., fundou esta associação sem fins lucrativos, em Janeiro de 1996.
Neste momento, existe um projecto que precisa da nossa ajuda: o
projecto Âncora que pretende recolher fundos para que a associação possa desempenhar o seu necessário papel de apoiar pais em luto. A ideia partiu de uma mãe, cuja filha de perto de um ano morreu recentemente (
blog pessoal).
O que podemos fazer para ajudar?
A exposição realizar-se-á na 1ª semana de Dezembro deste ano, no "Espaço Arte Livre", sito na Avenida da Liberdade, 65 - 1º andar, em Lisboa.
Todas as contribuições são bem-vindas! A
Moika & os Putos vão fazer uma tela... e nós?
Haverá ainda uma venda de artesanato que, devido a dificuldades várias, deverá ser realizada on-line neste ou noutro Blog criado para o efeito.
Obrigada a todos.
Fim de Outubro
ponto de situação de tudo o que ando a tentar encaixar nas míseras 24 horas de cada dia:
- aulas de Metodologia Específica: estão a começar bem, gosto da turma, das suas participações, e a organização em blocos de 4 horas está a resultar bem para avançar sempre com propostas de trabalhos em grupo com tempo limite.
Falta: preparar muitas aulinhas e pensar bem na questão da planificação!
- orientações e aulas de PP 2: é a mesma turma, mas do 40 só oriento 9 o que é excelente! nunca tive tão poucos alunos de 3.º ano... parecem todos MUITO interessados e MUITO competentes e críticos. até estou a estranhar... :)
Falta: prepará-los bem para as tarefas que aí vêm e não esquecer articulação com orientadoras de cá e de Viseu.
- orientações de PP 3: está a pedir muita atenção, muito tempo, muita criatividade e tem sido difícil, para mim mas também, muito, para elas. a transição para o 4.º ano é complexa e exigente, espero estar a conseguir dar o apoio e o desafio necessários...
Falta: corrigir vários documentos e estar o mais presente possível nos seus processos de planificação e avaliação.
- blogs de PP 3: uma experiência tão apetecível, está a dar mais trabalho do que pensei! ainda não me habituei a ter que estar a estruturar texto para comentar relatórios feitos (costumava escrevinhar várias notas soltas ao longo dos documentos em papel...) e acho que elas tb ainda n se habituaram a usar o blog para comunicar...
Falta: mais fluidez e verdadeira comunicação!
- aulas e orientações de seminário: uma senhora dor de cabeça! estou a preparar tudo praticamente do zero! mesmo usando apoios como documentos de outras orientadoras, preciso (sempre...) de construir ideias próprias e pensar como explico, como ensino,... e isso gasta MUITO tempo...
Falta: muita coisa, preparar, e muita coisa, orientar... grande investimento de tempo e disponibilidade aqui...
- papers e comunicações: tudo em stand-by, parece que artigo na publicação da ESE de Lisboa está prestes para sair (enviado há pelo menos um ano...)
Falta: tempo e ideias!
- doutoramento: olho longamente para os documentos que chegaram... mas não passa daí!
Falta: tempo, mas sobra vontade!!
- a vida pessoal... é noutro blog ;)
Repensar as coisas
Uma frase que já tinha lido ontem, foi hoje dita na FOx, no Family Guy, acho eu... Decidi estar certa de que sou capaz!
tal é a desgraça...
... que já fez um ano que tenho o blog e só hoje dei por isso: 13 dias depois!
No dia 9 de Outubro escrevi:
O começo
Tudo devia ter começado no Carnaval de 2003. Estando, na altura, a trabalhar num projecto de investigação e fresquinha depois da defesa do mestrado, percebi o que queria fazer no doutoramento. Este "percebi" merece ser explicado... Estava a tentar adormecer quando duas ideias de conjugaram na minha cabeça: meta-análise qualitativa de investigação produzida numa área e educadores de infância passaram a produtores de conhecimento com a alteração de qualificação de bacharelato para licenciatura. E assim nasceu a ideia do projecto que rapidamente foi apresentada à orientadora que, incrivelmente, viu nela potencial.
Passaram alguns anos... a ideia tem amadurecido e sido ampliada. Mas produção: zero. Ontem tive reunião com a paciente orientadora e parece que é desta que a coisa levanta vôo. É do processo daqui para a frente que espero dar conta neste blog.
A cada momento que penso sobre a proximidade dos dias de "conseguir meter o trabalho do doutoramento no meio disto tudo que é a minha vida" ocorre-me: queria ser doméstica! Grito desesperado de uma vida em caos...
Pois... Um ano passou e avanços? Tenho o projecto, tenho a inscrição, tenho as propinas. Não tenho tempo nem trabalho feito!
Estou, outra vez, assim!
contradição
enquanto chega isto, pelo correio (Yeah! festa!...)
cá em casa o doutoramento está neste estado: parado e desarrumado...
o que fazer????... que desalento...
Investigação que dá gozo!
Neste artigo recorre-se à análise qualitativa do enredo de histórias de ficção científica sobre o trabalho de um grupo de cientistas, redigidas por três alunos portugueses da disciplina de Ciências da Terra e da Vida do 11º ano, e à realização de entrevistas semi-estruturadas, com o objectivo duplo de diagnosticar concepções sobre os cientistas e discutir as potencialidades desta metodologia na investigação e na educação em ciência.
E do outro, que dá pelo nome de "Concepções sobre os cientistas em alunos do 1º ciclo do Ensino Básico: “Poções, máquinas, monstros, invenções e outras coisas malucas”:
Através da análise de conteúdo dos enredos de histórias e de desenhos sobre o trabalho de cientistas, elaborados pelos alunos, identificaram-se possíveis concepções acerca do empreendimento científico e da actividade dos cientistas.
Se tivermos em conta a importância de respeitar o participantes nas investigações, principalmente quando se trata de crianças, a criação de histórias parece ser uma fabulosa metodologia de produção de dados...
Textos de revista on-line: RELIEVE
Estes são para pré-escolar:
Ceballos, Esperanza M. (2006).
Dimensiones de análisis del Diagnóstico en Educación: El Diagnóstico del Contexto FamiliarAnalysis dimensions in educational diagnosis: Diagnosis of Family ContextFranco, Clemente (2004).
Aplicación de un programa psicoeducativo para fomentar la creatividad en la etapa de educación infantil.
[Applying of a psycho-educative program for developing the creative in the childhood school]Os que interessam para o doutoramento
estão aqui.
Everyone is born creative; everyone is given a box of crayons in kindergarten.
Grande frase tirada
daqui.
Para mostrar que a caixa de lápis de cera é só o princípio:
jacksonpollock.orgDivirtam-se!
.
Go Mónica go!
Margarida Cardoso & Mónica André,
Individual Blog SWOT (?) with participants contributions, SHiFT, Lisbon, 28 -29 September, 2006.
E nós (eu e o Gurdido) decidimos não fazer nada o dia inteiro para lhe dar força!! ;)
Blogs de prática pedagógica
Hoje conseguimos finalizar a criação dos
blogs de apoio à disciplina de PP 3, estágio do 4.º ano. Cada grupo de estágio, constituído por 3 alunas (sim, só temos mulheres!), criou o seu próprio blog para servir de meio de comunicação com a respectiva orientadora (eu e a
Rute). Têm , portanto e por enquanto, um nível de privacidade elevado. Daí termos optado pelo
wordpress que nos permite manter o blog reservado a utilizadores seleccionados.
A ideia também é comentar o trabalho das alunas, de forma crítica e construtiva, dar sugestões, puxões de orelhas, abrir horizontes, ampliar propósitos, enriquecer projectos... pelo que, caras leitoras e leitores, agradecemos que se proponham ao cargo de "comentadores externos" através do envio do vosso curriculum vitae e carta de motivação ou, em alternativa, deixando um comment ou mandando um mail... ;D
Mais de 1000!!
Já vai nos 1009 membros!! Parabéns!!
Um lugar onde trabalhar...
Todos os dias durante uma semana, dirigimo-nos a este edifício da Universidade de Genebra, o Uni Mail.
Não me costumo queixar do meu pólo, embora muito houvesse a dizer, mas gostei imenso deste edifício em particular. Pela esplanada cá fora, mas muito por causa da luz. Entra imensa luz pelo telhado de vidro e projecta as cores do mesmo nas paredes... É uma sensação maravilhosa!
Os vários andares dão outra perspectiva à vida diária dentro da faculdade. E criam diferentes recantos e formas de trabalhar... E uma sensação fabulosa de poder estar a acontecer alguma coisa importante sem que nós demos logo por ela... Mas perto de nós.
Fica mais uma recordação de Genebra!