Children of men
Fomos ao cinema, finalmente!, e em boa hora, para ver este filme. Deixo algumas ideias...
- Pensar em adquiridos como o valor da arte e do património numa sociedade sem descendência é refrescante. O mesmo vale para o papel dos animais de estimação na vida das pessoas! Embora não surja no filme, no livro que o inspirou, os gatos passam a ser baptizados, ou seja, é transferido o ritual de celebração de vida para os nossos pets. Não há já quem o faça em larga escala?
- Ver a escola degradada, como um espaço que se tornou obsoleto é chocante. Embora a tónica do filme seja mais colocada na falta das vozes e dos sons, das imagens, dos desenhos, da alegria, da esperança, que as crianças representam, pensar no desaparecimento de um sistema tão omnipresente, tão necessário, tão fundamental como o educativo, sem que isso tenha impacto no futuro, é estranho, no mínimo. Muito do que fazemos como sociedade é verdadeiramente dedicado a garantir condições para "quem se segue", ou para que alguém venha a seguir.
- O deslumbre e encantamento de uma criança na nossa sociedade actual não podem nunca comparar-se com o que é representado no filme nem, com alguma proximidade em termos de razões, às que gerações anteriores dedicavam à sua descendência. Vamos manter essa tradição porque é algo cultural com sustentação possível, ou é algo mais biológico, destinado a garantir a necessária dedicação aos frágeis bebés? Ou vai desaparecer e tornar-nos progressivamente mais indiferentes ao chamado milagre da vida?
- O filme em si é uma delícia de referências, actuais e históricas, levantando questões sem interromper a narrativa, levantando-as com a própria narrativa e com o que se vai cruzando com as personagens. Boa metáfora para uma boa tese que articula as referências no conhecimento construído... Tedse? eu disse Tese? argh....
- Pensar em adquiridos como o valor da arte e do património numa sociedade sem descendência é refrescante. O mesmo vale para o papel dos animais de estimação na vida das pessoas! Embora não surja no filme, no livro que o inspirou, os gatos passam a ser baptizados, ou seja, é transferido o ritual de celebração de vida para os nossos pets. Não há já quem o faça em larga escala?
- Ver a escola degradada, como um espaço que se tornou obsoleto é chocante. Embora a tónica do filme seja mais colocada na falta das vozes e dos sons, das imagens, dos desenhos, da alegria, da esperança, que as crianças representam, pensar no desaparecimento de um sistema tão omnipresente, tão necessário, tão fundamental como o educativo, sem que isso tenha impacto no futuro, é estranho, no mínimo. Muito do que fazemos como sociedade é verdadeiramente dedicado a garantir condições para "quem se segue", ou para que alguém venha a seguir.
- O deslumbre e encantamento de uma criança na nossa sociedade actual não podem nunca comparar-se com o que é representado no filme nem, com alguma proximidade em termos de razões, às que gerações anteriores dedicavam à sua descendência. Vamos manter essa tradição porque é algo cultural com sustentação possível, ou é algo mais biológico, destinado a garantir a necessária dedicação aos frágeis bebés? Ou vai desaparecer e tornar-nos progressivamente mais indiferentes ao chamado milagre da vida?
- O filme em si é uma delícia de referências, actuais e históricas, levantando questões sem interromper a narrativa, levantando-as com a própria narrativa e com o que se vai cruzando com as personagens. Boa metáfora para uma boa tese que articula as referências no conhecimento construído... Tedse? eu disse Tese? argh....
Experienciado por Maria @ 1:29 da tarde
1 Comentarios:
Tese?! Qual tese?! Ah! "A" Tese!!!!
LOL
Beijinhos
Enviar um comentário
» Home