vários alunos nos anos de ensino e supervisão que já cá cantam (é melhor não pensar quantos são...) marcaram e marcam a minha vida profissional e a minha expectativa relativamente a desempenhos académicos de alunos.
tive uma experiência incrível nos açores, acompanhando uma turma durante 3 anos. depois cheguei a lamego e tive a primeira turma que acompanhei do 3.º para o 4.º ano. guardo recordações dessa turma com muito carinho.
uma das pessoas com que mantenho mais contacto é a Sofia, já escrevi sobre ela aqui no blog, já registei reencontros. a Sofia esteve cá em casa este fds! "cobaiou" para o meu doutoramento, discutimos PP, vasculhou textos, livros e revistas e partilhámos desgraças e alegrias. foi tão bom! tirámos a fotografia da praxe para não nos esquecermos como erámos frescas a primeira vez que ela me visitou cá, isto porque queremos mais visitas enquanto envelhecemos... :)
acabei de receber um mail da Debbie Piecka, que citámos no nosso trabalho das videoconferências por estar a desenvolve-las na educação pré-escolar, a perguntar o que andamos nós a fazer pois ela entretanto acabou a tese (ai a sortuda...) e descobriu-nos nas actas do EECERA do ano passado. tão bom! fiquei curiosíssima com o trabalho dela, espero agora manter comunicação aberta, quem sabe por videoconferência!...
depois do post imensamente bélico de ontem (a catarse às vezes exige coisas assim), hoje um post suave de quem está em convenor tasks a pensar que afinal há coisas que valem a pena e a investigação é mesmo linda e maravilhosa... e a Piaf aqui deliciada pois não há melhor do que uma tarde em que eu tenha que estar muito tempo à secretária para a fazer feliz!
num mundo senão ideal pelo menos próximo, quando uma companhia oferece software a escolas não se preocupa em controlar em quantos computadores da sala de actividades o software é instalado. no mundo real, essa questão é central e verificada. porque as características do software - neste caso ser proprietário - são mais importantes do que a aprendizagem das crianças.
num mundo senão ideal pelo menos próximo, alunos a iniciar uma prática profissional aceitam, exigem!, feedback dos seus orientadores que lhes permita construir uma boa estrutura pedagógica e contribuir de forma positiva para a aprendizagem das crianças. no mundo real é preciso lutar pela atenção para aspectos tão essenciais como o desenvolvimento moral das crianças que fica perdido entre certezas enraízadas.
num mundo senão ideal pelo menos próximo... é melhor ficar por aqui. estou a chocar qualquer coisa e não é nada bom.
uma conferência online para discutir como a tecnologia pode contribuir para a experiência da conferência...
da minha experiência anterior, conferências online não me envolvem como as reais pois não quebro a rotina, não me sinto autorizada a deixar tudo por um, dois, três dias, e acabo por participar pouco e nem acompanhar tudo o que se passa. preciso de sair de casa e entrar em modo podes-não-te-preocupar-porque-são-só-x-dias para me dedicar a sério.
é verdade que o formato senta-te e ouve e depois coloca (quando há tempo porque as conferências em portugal tendem a nem deixar tempo para questões nas plenárias!) questões não funciona para aprendizagens mais significativas. mas funciona para outras coisas.
a ideia já veiculada na discussão de ter encontros entre pessoas que já têm algum background na área para ser mais intenso e participado também é muita gira mas esquece a necessidade de trazer para o centro os periféricos que não têm ainda essa competência para envolvimento central. enfim! até agora foi só twitter e SL... se as respostas são aplicações, a coisa não vai longe. é o mesmo que discutir apenas o formato e disposição da sala...
The last several decades of technological development has substantially increased the ability for individuals to access content (online journals and databases) and to participate in global conversations (through online conferences, blogs, podcasts, and social/collaborate tools). Formal education has started to grapple with the shift to greater learner control, autonomy, and agency.
What is the role of education when learners have unprecedented access to information and conversations outside of the control of faculty and institutions?
What changes are required for universities and colleges to leverage, rather than combat, these new opportunities for learner control and engagement?
Conferences face a similar challenge. While a keynote speaker is presenting, back channel conversations occur through Twitter, facts are checked through Google searches, and opinions are expressed on blogs.
What changes are required in traditional conferences in order to take advantages of these ongoing conversations?
How can conferences be designed to amplify multiple back channel conversations, foster interaction over content presentation, and create opportunities for serendipitous learning?
o programa da minha próxima participação em evento científico (num ano em que não ia a lado nenhum pois não podia perder tempo...) já está disponível. ICPED, organizado pela Universidade da Beira Interior. vai ser um regresso às minhas origens - muita psicologia!
grande vantagem: vou estar com a Ana!!!!!!!!!! festa!!!!!!!!!
estou a organizar um simpósio internacional para o ECER 2009 sobre conhecimento profissional de professores. para além do calibre dos meus colegas no simpósio a que já fiz referência, hoje recebi mais uma festinha no ego quando a Lourdes Montero, ilustríssima investigadora na área, adjectivou a minha apresentação do simpósio que enviei para revisão como "Unha proposta estupenda e retadora. Por min adiante." aiai... às vezes sente-se que vale a pena o esforço!
andei a torcer por este filme um semestre inteiro e as expectativas confirmaram-se. com um semestre de 3h de aulas por semana, e duas pessoas muito dedicadas, consegue-se fazer uma animação assim!
feito com Blender - free software - e lançado com licença creative commons! até porque a música que usaram o permite (Merankorii). depois dos resultados do estudo realizado o ano passado sobre perspectivas de alunos sobre foss, sabe tãããããooo bem ver trabalho a ser criado com estas características.
isto de ter metade das coisas escritas em inglês porque setembro é mês da internacionalização e metade em português porque o doutoramento é cá que se faz DÁ-ME CABO DO JUÍZO!
- abstracts para ecer - abstract para eecera (e decidir se) - textos para challenges (dois simpósios) - artigo com base em estudo pós-grad orientado por mim - proposta de encontro sobre contextos diferenciados de intervenção
ooops... na verdade estou a só a listar o que tenho para fazer, porque não estou a fazer nada!! ARGH....
nas viagens constantes para lamego tenho tido duas companhias: uma activa que anda sozinha e uma que apenas viaja dentro dessa... menos críptico: a minha amiga estava grávida e hoje nasceu a bebé mai-linda! fica aqui o registo das viagens pré-parto!
farta de tentar ajudar-me a fazer o doutoramento mantendo-se deitada ao meu lado na secretária a incentivar-me a trabalhar, a minha gata, topando bem a dona e a sua relação com o dito cujo, decidiu pôr mãos à obra e fazer algumas leituras para as quais eiunão tenho tempo. vai daí, invandiu o armário dos livros de metodologia... é mesmo gata para mim!