Recordações de Genebra: a vista do nosso quarto na residencial...
O quarto em si... enfim! Mas a vista... Que vista!
Recordações de Genebra: Starbucks
Já conhecia a marca e a reputação de tanto filme e série em que surgem referências. Em Genebra (quem diria?) demos de cara com uma loja da
Starbucks, não sabia que tinham lojas na Europa...
Mas esta loja ficava na margem do rio Rhône, com vista sobre o jacto de água e tinha uma esplanada mesmo simpática. Os finais de tarde e as noites com as luzes dos edíficos sobre o rio eram um espectáculo! Argumentos suficientes para entrarmos a primeira vez... e as outras todas a seguir! :)
Olha a foto:
De domingo a sábado, só falhámos um dia. De resto, para jantar ou só mesmo para beber qualquer coisa, fomos lá SEMPRE! E, claro, escolhemos os nossos preferidos. Uma bela Foccacia com Grilled Vegetables e um "Grande Iced Chai Tea" Latte fizeram as nossas delícias! Depois experimentámos o Frapuccino e eu aguentei-me com Cappuccinos e Mochas nas noites em que, já estoiradas de um dia no congresso, tivemos que trabalhar na nossa comunicação.
A panca pelo Iced Chai Tea Latte era tanta que na segunda noite, da segunda vez que fui ao balcão buscar bebidas e comida (pois, tb havia um bolo de trufa de chocolate que convém mencionar... juntamente com o brownie cappuccino...), reparei que vendiam lá pacotes de chá Chai. E perguntei, na minha ignorância sobre os produtos da Starbucks, se, levando aquele chá e misturando leite obteria o mesmo sabor que estava a beber ali. O rapaz simpático teve a imensa paciência de me explicar que não, que o que se bebia ali era mais doce e etc. Eu insisti que tinha reparado que era um produto que vinha em pacotes tipo leite, mas se ficaria semelhante... Ele sacou de um pacote e deu-mo! A "coisa" está à venda na Internet (já procurei! está
aqui), mas na altura eu não sabia pelo que me soube a prenda de Natal! E agora vendo o preço volta a saber a prenda de Natal!! ;D
Isto para dizer que Genebra para mim tem sabor de especiarias e chá preto... Mmmmm! Deliciosa! E o que é melhor: estou neste momento a beber um Iced Chai Tea Latte caseiro que também sabe mesmo bem!! Enquanto não se acabar o pacote...
aulas a começar...
... e não há tempo para mais nada! espero voltar em breve ao doutoramento. entretanto, segue amanhã a minha inscrição no dito cujo!
Música! Música! Música!
Às vezes perco algum tempo a preparar o meu trabalho "musicalmente", ou seja, a escolher o que vou ouvir enquanto trabalho. A minha auto-reflexão já me permitiu perceber que com música a coisa flui melhor...
Nota: a minha auto-reflexão já me podia ter ensinado mais coisas e mais interessantes!Talvez por isso, e por ter a percepção clara de que a expressão musical é pouco ou mal trabalhada em muitos dos JI (jardins-de-infância) e escolas do 1.º CEB (vamos ver agora com a música como actividade de enriquecimento curricular...), peguei logo neste paper para ler:
One year of musical training affects development of auditory cortical-evoked fields in young children, publicado no
Brain.
Ideia a reter: música faz bem ao cérebro!
Força Teresa!
Estamos contigo (para amanhã...).
Para os mais desatentos: a
Teresa vai apresentar uma comunicação
aqui.
Como uma ajudinha sabe sempre bem e não me vou poder deslocar pessoalmente, aqui fica o apoio.
Ainda Genebra...
... uma tira que podia estar a brincar com a nossa comunicação! ;D
Ida a Genebra: hoje a foto...
... amanhã a história e o comentário. mas foi tudo assim: só sorrisos! :D
perspectiva comparada
quer ao longo do congresso quer neste momento em que traduzo um artigo de uma educadora espanhola para um número especial editado pela APEI sobre a situação da pré-escolar em Espanha, sinto que idealizamos os sistemas educativos e as organizações e políticas nos outros países como se isso fosse uma salvação, ainda que momentanea, da desgraça com que convivemos quotidianamente. mas na realidade... os problemas são semelhantes.
bom, estava eu nesta reflexão, entrou o Nafergo a vociferar porque está a ver o debate no Prós e Contras com a Ministra da Educação e uma senhora professora, presidente de um Conselho Executivo fez o seguinte apelo: as senhoras educadoras de infância bem podiam aceitar ficar com as crianças quando têm um bocadinho de febre! por causa da sua mesquinhez (não sei se serão essas as palavras exactas) há muitas professoras que faltam às suas aulas para ficarem com os filhos em casa.
estou sem palavras... realmente este país e os seus profissionais conseguem sempre surpreender-me, pela negativa, bem pela negativa. a divisão entre as professoras que faltam e as educadoras é de si brilhante, mas a percepção de que uma criança com febre pode ficar no jardim-de-infância diz TANTO sobre o que a senhora professora acha que se faz lá... e a preocupação que tem com o bem-estar das crianças que vão com febre para uma sala cheia de animação, desafios de aprendizagem, interacções cognitivamente estimulantes e... barulho! haja paciência... nada bate (alguns d)os nossos professores na sua profunda estupidez e falta de sentido de oportunidade. num debate nacional referir esta situação torna-a um flagelo quando se trata provavelmente do seu dramazinho pessoal. argh!
boas notícias
chegada de genebra, no meio de uma confusão pior que a habitual neste arranque de ano lectivo, chega uma boa notícia: cartita da Universidade de Aveiro a dizer que a minha candidatura foi aprovada a 31 de Agosto e já posso proceder à inscrição. Ena!
a caminho...
... de Genebra.
Professora nova cá na escola
Quem cruzou informações já percebeu que a
Rute vem trabalhar na mesma Escola Superior de Educação em que eu trabalho. Hoje tivemos as primeiras reuniões oficiais e apresentei-a a toda a gente e a todo o sítio possível. Às tantas achei que estava a ser demasiado protectora. Mas depois de ler a professorinha a relatar o seu
primeiro dia oficial, comecei a pensar se ainda haveria mais para mostrar e ajudar! Como profissionais de educação, a formação pessoal e social é parte integrante e essencial do nosso trabalho, do que justifica a nossa existência na sociedade, tratando-se de uma área em que a aprendizagem através do modelo que apresentamos é essencial... Será necessário dizer mais? O que é que se passa nas nossas escolas afinal?...
Fol&ar e Tabuaço
S. Pedro das Águias é extraordinário. Tivemos a sorte imensa de encontrar, no funcionário da estação de serviço de Tabuaço, informação sobre a existência de dois "mosteiros" de S. Pedro das Águias o que nos permitiu ir ao local onde a Princesa Ardínia foi assassinada pelo pai (lenda de Lamego). Não fosse esse feliz encontro e teríamos ficado por um mosteiro, igualmente imponente, mas que surge primeiro e é propriedade privada. Deixo uma foto:
E a sugestão da
visita de 360º. Além do local deslumbrante e do deslumbre da lenda, o facto da igreja ter a porta a 2 metros da parede rochosa é motivo suficiente para justificar o interesse.
Jantar em Tabuaço: um brilhante javali e um passeio pelas ruas com casas deslumbrantes.
E depois... uma espera de mais de uma hora pelo concerto! O primeiro grupo, de quem não sabemos o nome, conseguiu que toda a assistência se marimbasse para o que estavam a fazer. Desde conversas, em voz alta, sobre onde iam as crianças presentes dormir, a pessoas a levantarem-se a meio da primeira música e a despedirem-se aos berros de toda a gente, houve de tudo! Só a presença da Iris, bailarina que acompanha o grupo- que- não- apresentou- o- seu- nome, conseguia atrair alguma atenção.
Felizmente, a seguir vieram os
fol&ar. Pouquíssima gente a assistir pelas 23h30, mas todos envolvidos, intrigados e deliciados com a sucessão de danças tocadas.
Procurá-los na net resultou na seguinte informação, além do
blog onde colocaram o seu calendário de espectáculos.
Os Fol&ar pretendem criar bailes de danças tradicionais europeias íntimos, pelos instrumentos utilizados, e dinâmicos pela dança. O casamento de 2 concertinas, embaixatrizes de muita da cultura popular do continente, com um contrabaixo ritmado arrasta os corpos para um baile onde o tempo perde o sentido. Apresentaram-se várias vezes no teatro ibérico em Lisboa, espaço de excelência para a dança.
Resultam de vários anos de confiança pessoal dos músicos e muitas jams sessions conjuntas ao redor da música. (daqui)
Miguel Gelpi : contrabaixo
Hugo Lopes : banjo e concertina
João Salvado : acordeão, gaita de foles e concertina
Música Tradicional Europeia
Os Fol&Ar, apresentaram-se pela primeira vez no Entrudanças, festival de inverno organizado pela
PédeXumbo, em Castro Verde. Desde essa apresentação jé têm tido uma agenda bem preenchida com bailes, animações e concertos. Os Fol&Ar apresentam músicas tradicionais europeias, de Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Israel e Portugal. Estas músicas transformam-se em dança, em que o público dança valsas, chappelloises, circulos circassianos, bourrées, scottisch, mazurkas e danças portuguesas (vira do minho, mata aranha, pingacho), entre outras. (
daqui)
Deixo uma foto e a pena de não ter dançado (para além do que dancei sentada...) mas tínhamos um "local" que não só ocupava todo o espaço disponível nos seus devaneios como interferia com qualquer pessoa que começasse a dançar...
Ontem à noite
Comemoram-se os 250 anos da Região Demarcada do Douro (a mais antiga do Mundo, fiquei a saber...), com um
programa com alguns pontos de interesse!
Ontem foi o concerto de abertura da 1.ª fase do Festival Outras Músicas:
1 de Setembro, Lamego (Parque Isidoro Guedes) – 22h00
2 de Setembro, Vila Real (Teatro de Vila Real – Auditório Exterior) – 22h00
8 de Setembro, Mirandela (Parque Império) – 22h00
9 de Setembro, Régua (Cais da Régua) – 22h00
Espectáculo com a participação dos agrupamentos musicais Toque de Caixa (Portugal), António Tavares (Cabo Verde) e Quinteto Violado (Brasil), assinalando o sentimento de «abertura ao mundo» desta região, através da presença de «outras músicas» deslocadas de países com histórias cruzadas com Portugal.
Organização: Comissão Executiva das Comemorações, Gesto — Cooperativa Cultural
Apoios: Câmaras Municipais de Lamego, Mirandela e Régua, Teatro de Vila Real
Adorei! Mas esta maravilhosa cidade de Lamego fez das suas: estávamos no máximo 40 pessoas a assistir no melhor momento, 10 no pior. É difícil perceber como é que um concerto, qualquer concerto, tem tão pouca assistência, mas é verdade... Enfim! Foram duas horas espectaculares, muito animadas e são mais 2 cá em casa: Toque de Caixa e Timbila Muzimba (banda de Moçambique que vem tocar na 2.ª fase do festival).
Duas fotos: