A Laura, minha orientanda (linda palavra...) do curso de formação especializada em educação especial, terminou e entregou hoje o seu trabalho final. Foi um percurso de investigação muito interessante! Fica o registo da conquista.
muito que fazer, preocupações em vários níveis: internacional, nacional, regional, local... e em várias dimensões: de ensino, de investigação, de relacionamento profissional, de coordenação, de organização... parece tudo complicado... como o PhD Comics consegue descrever tãããão bem:
conseguimos fugir na terça-feira à tarde para ir ao entrudo em Lazarim. foi muito interessante! tirei fotos... aliás, parecia que tudo estava lá para fotos, a determinado momento. tirei fotos a quem tirava fotos...
amanhã ponho cá as fotos! mas vale a pena a visita. adoro as máscaras/caretos! e os fatos.
correu tudo bem. a rute é boa companhia para congressos! a joana e o carlos são um espectáculo e tenho muitas saudades deles. a minha orientadora é o máximo. lisboa é um caos. lamego é mesmo longe de tudo... comprei muitos livros. deixei de escrever frases longas ;) as fotos ficam para amanhã.
no meio da neura e do caos, algumas coisas têm conseguido encontrar finalização:
- A Olga e a Emacolada conseguiram entregar os seus trabalhos finais do curso de formação especializada em Organização e Desenvolvimento Curricular, na semana passada. Enormes parabéns às duas!!
- Hoje consegui, depois de 17 horas sentada ao computador a trabalhar (ARGH!), preparar a comunicação que vou apresentar daqui a 34 horas... Viu-se luz! espero que seja para durar...
já está disponível o programa dos ateliês (?) e tive a feliz notícia de que estou na mesa com a Joana e com a Céu e com a Luísa e com o Carlos... ou seja, a malta da Finlândia together again! YES!
na semana passada, eu a Rute e a Patrícia, orientadoras da prática pedagógica do 3.º ano, convidámos todos grupos a vir contar-nos, e a defender!, o seu percurso este ano, com as crianças, no JI, como grupo, etc.
tornou-se mais premente uma reflexão que temos vindo a fazer sobre a forma como a linguagem que utilizamos nos distingue, ou não, enquanto grupo profissional. quem ouve um advogado ouvir, ou um médico, não duvida da sua pertença profissional, dados os termos técnicos com que designa realidades com as quais também nós contactamos diariamente e por analisar realidades mais próximas à sua prática de formas que nos estão vedadas por falta de conhecimento profissional. o mesmo é de esperar de profissionais de educação.
designar o que fazem como "dar aulas" já me complica suficientemente com o sistema, tendo recolhido em segunda mão algumas das ideias da Idália Sá-Chaves sobre as metáforas que utilizamos no ensino (obrigada Raquel pelas discussões alimentadas pelo teu mestrado).
mas o controlar o grupo... será mesmo isso que querem fazer? e não é de uma limitação imensa terminar a sua análise aí em vez de procurar os factores e o processo que conduzem à situação que tanta ansiedade lhes causa? na minha análise, implica que não estão preocupados em conseguir implementar o que é realmente necessário: capacidade de motivar as crianças, de as envolver e sustentar esse envolvimento na actividade proposta ou negociada. colocar o "controlo" do grupo à margem do resto da intervenção pedagógica é artificial e não ajuda à construçãop de uma boa estrutura pedagógica... nem à aprendizagem das crianças!
depois há os conceitos com que designam o processo de aprendizagem... absorver, apreender,... o que foi, obviamente, transmitido... ao 3.º ano, esta linguagem, tão pouco científica, tão pouco profissional, é gravíssima. reflecte uma incompreensão ou despreocupação profundas com a descrição mais actual e consensual da forma como a criança aprende. e de como eles próprios aprendem! terrível...
reflexão mais aprofundada fica para outro dia, hoje é só o desabafo...
e a partilha deste cartoon que utilizo nas aulas para discutir o tema com os alunos. um professor que transmite conteúdos: usa o rádio para o fazer!
eu, no fds, no Dolce Vita de Vila Real, supostamente em descanso, a orientar, via telemóvel, trabalhos de seminário ... é preciso muita paciência para me aturar! ;)
Este é o novo endereço de Internet onde profissionais e interessados em comunicação de ciênciapoderão encontrar informação, hyperlinks e ferramentas de trabalho úteis para esta actividade. Dirigimo-nos em especial a investigadores, jornalistas e comunicadores de ciência, mas esperamos ser úteis a todos: professores, artistas, sociedades científicas, editoras, empresas, estudantes, entre outros.
Pretendemos que o comunicar-ciencia.org seja um ponto de encontro e uma ferramenta de trabalho útil ao apoio e dinamização de actividades de comunicação de ciência, cada vez mais evidentes em Portugal.
O texto em si tem como propósito explicar a perspetiva do simpósio sobre o processo de review das submissões, descrito no final, mas gostei das referências a um tal livro "Scientific and Technical Literature" de uns tais Walker & Hurt , de 1990. Transcrevo para aqui algumas das ideias de que gostei, por estarem tão sistematizadinhas!, a seguir é giro ver os "buracos" na sistematização...
"According to these authors the main conference functions are the following:
“To learn of the latest work being done
To learn of the latest available equipment
To make contacts with fellow researchers
To discuss details with colleagues” (p.81)
They add that “Other purposes are served by conferences…there is a general sense that the “real” value of conferences and other lies in the informal communication that take place during, between, and after the formal presentation of prepared conference papers.” (pp. 81-82)"
E mais!
"The informal exchange of information among colleagues is much more important at certain periods of the research process than the formal media” (p. XX; emphasis added). It is this informality what represents the teleological essence of conferences. The degree of formality or informality is what generates such a plethora of conferences models and their inherent peer reviewing methods, if peer reviewing exists at all. Walker and Hurt affirm that conference proceedings, along with patents and technical reports, belong to what it is named “grey literature” which they associate with three features, as follow:
“it is not necessarily literature with original scientific contributions, but of an informational nature.” (p. XXI). This is why in many conferences potential participants are invited to present position papers, case studies, white papers, etc. and in other panels are organized. This is also why we find an increasing number, in the last 25 years, of meetings with conversational formats, where no paper presentations are made at all. As it is known the input of conversational meetings are questions and problems, not answers and solutions as it is the case of conventional conferences.
Literature “is distributed in a nonconventional manner and not within the normal marketing systems that make up the publishing and book trade.” (p. XXI). This is why some conferences have no proceedings at all, others have just electronic proceedings with no printed version, and still others have just abstracts in their proceedings. In these conferences some authors distribute copies of their papers to those who attended the session where their paper was presented and to colleagues with whom they informally interacted in coffee breaks, lunches, etc.
Literature which “is not bibliographically controlled and therefore difficult to locate and procure.” (p. XXI)."
Pois é... viva as conferências!!! espero poder retomar, este ano, a minha frequência de frequência de conferência(s) ;)
iiiiiiiiiiiiiiiiiimeeeeeeeeeeeeeensoooooooooooooooooos recursos! desde definições a sugestões de utilização em contexto de sala de aula, um glossário, as competências de comunicação específicas/necessárias... T-U-D-O para quem começar a sério!
conjunto de recursos para quem quer utilizar a videoconferência nas aulas: indica sites de instituições que possibilitam algum tipo de exploração através da tecnologia
This 9-page annotated bibliography is one of a series of bibliographies that accompany the British Educational and Communication Technology Agency's (Becta) "What the research says" series of reports. (de 2004)