O meu grande orgulho este ano...
...vem, como não podia deixar de ser, do trabalho com as alunas. A ESEV organiza, pelo segundo ano, o Congresso dos Alunos, onde alunos e recém-licenciados são incentivados a apresentar os seus trabalhos de investigação e práticas. O ano passado foi brilhante, com o 1.º prémio da comunicação a ser atribuido a alunas de Lamego, (des)orientadas por mim, assim como o 1.º prémio do poster - eram todos nossos!...
Este ano a expectativa era grande. O 3.º ano começou logo no início do ano a trabalhar numa pequena investigação, preferencialmente com crianças, para ter material para apresentar no congresso. Os trabalhos foram decorrendo e à medida que se aproximava a data do congresso, a ansiedade crescia.
O primeiro passo era ter os resumos prontos para submeter à Comissão Científica. Foi doloroso. A palavra abstract era completamente nova, como era a estruturação de um dito cujo. Mas foram TODOS aceites. Para mim, logo nessa altura, o ano começou a valer a pena quando alunas do 4.º ano, sem eu ter sequer sugerido, apresentaram resumos! Fiquei mesmo orgulhosa...
A seguir à resposta começou a fase, que se calhar ainda não terminou!, de preparar as comunicações ou os posters, conforme o caso. Tem sido lindo! A escola cheia de gente com portáteis à frente a discutir dispositivos de pesquisa, o que colocar nas conclusões, como é que organizam os dados para apresentar, como estruturar os posters... Colaboração, trabalho científico, muita aprendizagem, autonomia e dúvidas, muitas, muitas, muitas dúvidas! Tem sido um corrupio! Entre mim e o Nafergo, orientámos 4 comunicações e 10 posters. Mas o sabor da iniciação científica está a começar a criar dependência, o poder da produção do conhecimento está a despontar, associado a responsabilidade e humildade.
E é tão diferente a atitude perante não só o trabalho como o saber: não perceber uma coisa implica ser apanhado sem conseguir explicar algo do próprio trabalho e o que noutra situação receberia um vago aceno de cabeça é agora recebido com 3475834 questões de aprofundamento, de tentativa de ilustrar com exemplos, de esforço de relação com a prática e com outras situações. É indescritível o prazer de tudo isto...
Fica aqui a lista das comunicações e posters (se alguém reconhecer os temas dos trabalhos no chão do meu escritório não está nada enganada(o)...)
O primeiro passo era ter os resumos prontos para submeter à Comissão Científica. Foi doloroso. A palavra abstract era completamente nova, como era a estruturação de um dito cujo. Mas foram TODOS aceites. Para mim, logo nessa altura, o ano começou a valer a pena quando alunas do 4.º ano, sem eu ter sequer sugerido, apresentaram resumos! Fiquei mesmo orgulhosa...
A seguir à resposta começou a fase, que se calhar ainda não terminou!, de preparar as comunicações ou os posters, conforme o caso. Tem sido lindo! A escola cheia de gente com portáteis à frente a discutir dispositivos de pesquisa, o que colocar nas conclusões, como é que organizam os dados para apresentar, como estruturar os posters... Colaboração, trabalho científico, muita aprendizagem, autonomia e dúvidas, muitas, muitas, muitas dúvidas! Tem sido um corrupio! Entre mim e o Nafergo, orientámos 4 comunicações e 10 posters. Mas o sabor da iniciação científica está a começar a criar dependência, o poder da produção do conhecimento está a despontar, associado a responsabilidade e humildade.
E é tão diferente a atitude perante não só o trabalho como o saber: não perceber uma coisa implica ser apanhado sem conseguir explicar algo do próprio trabalho e o que noutra situação receberia um vago aceno de cabeça é agora recebido com 3475834 questões de aprofundamento, de tentativa de ilustrar com exemplos, de esforço de relação com a prática e com outras situações. É indescritível o prazer de tudo isto...
Fica aqui a lista das comunicações e posters (se alguém reconhecer os temas dos trabalhos no chão do meu escritório não está nada enganada(o)...)
Experienciado por Maria @ 11:53 da tarde
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