19 de março de 2006

Dia do pai

É inevitável, no esforço de me perceber, recordar o quanto devo ao meu pai o prazer de ler (principalmente na casa de banho! ;), a imensa alegria de receber livros novos (recordo o Rónia, filha de ladrão que li sofregamente depois de o receber inesperadamente enquanto esperava as aulas de dança no Ginásio Clube Português) e a capacidade crítica e de receber críticas sobre o que escrevia, principamente trabalhos para a escola que ele tinha a paciência de ler e comentar, com saber e distanciamento. Sempre me incentivou a escrever, pela importância que dava ao que lhe apresentava, mostrando-me como melhorar o que fazia, salientando os casos em que o meu investimento tinha sido menor, valorizando o que estava bom.

Em dias do pai as minhas recordações de marcos no meu crescimento alargam-se ao meu avô. É impossível contar as vezes que lhe agradeci nos meus trabalhos, ou porque me levava de carro a todo o lado e mais algum, ou porque me acompanhava em raides fotográficos e consequente revelação, ou porque se preocupava constantemente comigo, ou porque sempre tentou aprender coisas novas - inglês, relógios digitais, telemóveis, computadores - apesar da frustação em quase todas as tentativas!
No mestrado, ele e a minha avó, foram as únicas pessoas que vi durante dias a fio na altura da escrita. Foi um verão inteiro a mimar-me, como sempre o fizeram.

Beijos e abraços para os dois pais!

Experienciado por Maria @ 11:33 da tarde


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