Gestão do tempo (3)
A passagem do tempo de doutoramento:
Tempos organizacionais e a vida em Stand By
Tempos organizacionais e a vida em Stand By
por Emília Rodrigues Araújo (era@ics.uminho.pt)
(apresentado na workshop sobre Gestão do Tempo de Doutoramento)
"Do mesmo modo, é central perceber que o tempo de doutoramento implica uma experiência subjectiva intensa porque afecta a acção sobre os tempos quotidiano e biográfico dos indivíduos e daqueles com os quais estes se relacionam."
"De todo o modo, não obstante as especificidades, o doutoramento é, no conjunto das áreas científicas, um tempo na maior parte dos casos, difícil de gerir. Em relação ao doutorando verifica-se que frequentemente os familiares mais próximos, vizinhos e amigos, em geral, não sabem em que consiste um doutoramento e o que se espera do próprio doutorando, sobretudo quando este é também docente. Como disse noutro estudo (Araújo, 2005), o tempo de doutoramento é uma espécie de heterotopia (no sentido dado por Foucault, 1984) que se traduz num tempo-espaço outro, diferente do real-concreto e é aí onde os doutorandos vivem a maior parte do tempo, tentando explicar aos outros (que estão no real) que vivem uma “fase” especial e “exigente”."
Experienciado por Maria @ 8:09 da manhã
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