Eu já participei!
O blog do conhecimento solicita a participação numa "investigação relacionada com Perspectivas da morte de acordo com a religiosidade", pelo que agradecem disponibilidade para preencher o questionário versão online que se encontra aqui: Questionário -- Perspectivas da morte de acordo com a religiosidade.
Não custa nada....
Experienciado por Maria @ 7:54 da tarde
20 Comentarios:
Agradeço imenso o gesto incrível de cooperação que demonstrou em tomar a iniciativa de publicar o estudo sem ser necessário qualquer contacto. É deste espírito que Portugal necessita para avançar cientifica e tecnologicamente.Os meus sinceros agradecimentos, qualquer coisa disponha
Luís F.R. Pereira
espero que haja muitos mais respondentes, embora levem já um número respeitável :)
eu já fiz mas tenho uns comentários:
algumas das afirmações/questões não fazem muito sentido para um ateu ou agnóstico (eu rezo diariamente, a minha relação com Deus, activo na minha fé ou Igreja?), duvido de algumas opções nas escalas e nas afirmações da morte há muitas confusas (conceitos utilizados, formulação - destino de cair na berma da estrada?!??!), algumas mal feitas (a última angústia e tormento - e? são duas coisas diferentes...), enfim...
ah e porque é que se o estudo é sobre a morte de acordo com a religiosidade não aparecem outras reigiões para além da católica (pelo menos as do Livro...) e católica é a Igreja, a religião é o cristianismo (e os protestantes, não contam?)... enfim, pedite para fazer e fiz... mas acho que está mal feito!
e pq n envias os comentários aos autores? seriam certamente de utilidade para revisões ou análise de limitações do estudo...
Luís peço desculpa se as palavras parecem rudes (garanto que não é minha intenção ofender ou beliscar) mas o conteúdo/opinião permanece: refazia.
porque o questionário não tem qualquer endereço de contacto... e ainda não fui ao blog do conhecimento :P
de qq forma, acho que mesmo após a afirmação de ateu ou agnóstico, é de confirmar as práticas das pessoas nos itens que se seguem. há por aí muita gente confusa quer em termos identitários quer sobre o significado dos termos. os autores poderão informar sobre esse assunto, certamente.
quanto às afirmações sobre a morte tb houve algumas que me fizeram pensar quer na formulação quer na interpretação, por exemplo, "Abandonar aqueles que amamos", se não estiver no enfiamente em que está pode ser entendido como pena de deixar de estar com as pessoas, mas no contexto do questionário parece referir-se a deixar quem precisa de nós.
Obrigado pela realização do questionário
nafergo e ainda mais pelos seus comentários que vou tentar elucidar. Relativamente à primeira escala (religiosidade) compreendo que não faça sentido como ateu ou agnóstico (e sei por experiência própria) mas o objectivo é mesmo avaliar a "convicção" das crenças, daí ser perfeitamente legitimo que os não crentes respondam com discordo totalmente. Relativamente à própria escala é uma adaptação fiel de uma escala internacional de perspectivas da morte de Spilka, Stout, Minton e Sizemore (1977) "Death Perspective Scales" que foi adaptada para a população portuguesa por Barros Oliveira e Félix Neto, em 2004, com resultados de consistência interna bastante favoráveis. No âmbito do nosso estudo é de todo pertinente manter a escala original, mesmo devido a questões metodológicas.
Relativamente às religiões tem todo o sentido questionar-nos acerca da ausência de outras religiões, mas tendo em conta esse factor é que adicionamos a opção "Outra", dado que na versão papel (e mesmo online) é nos
logisticamente impossível inserir todas as religiões (centenas) sem sermos "acusados" de "discriminar" alguém.
Obrigado pelos comentários. Terei todo o prazer em responder a mais dúvidas
Já agora o meu contacto é luisfrpereira@netvisao.pt
Cumprimentos
:D
Também já fiz o questinário.
Por acaso também concordo com o meu amigo Nafergo.
Existem algumas perguntas repetidas e outras um pouco confusas.
Não?
que animação... eu adoro a investigação tb por isto, por esta possibilidade de confrontar pontos de vista. e com a net... estamos quase em tempo real! :)
os instrumentos têm sempre limitações, além disso por vezes requisitos de validade ou da própria investigação tornam-nos estranhos para quem responde.
de qualquer forma penso que, eu faria, podem aproveitar esses aspectos para referir no vosso estudo. o my3q não permite criar uma caixa de comentários no final do questionário? reparei que já havia mais de uma centena de questionários respondidos e poderia haver outras opiniões com utilidade para a avaliação do instrumento. nenhum é perfeito, já se sabe...
espero que regresses luís!
Temos tido um feedback algo parecido com
este, também na nossa versão papel, e concordo em grande medida com ele. É um questionário "chato" e algo "repetitivo", mas todos os itens têm uma função dentro do questionário. E iremos introduzir essa possível limitação no nosso artigo.
Farei deste blog leitura frequente dado que aprecio pessoas inteligentes e com iniciativa, por isso regresserei
Com os melhores cumprimentos
Olá Luís :) estou a ver que o blog é uma ferramntas assíncrona mas "quase-síncrona" eh eh eh
se não houver inconveniente, prefiro dar a minha opinião por aqui...
1º sobre a religião (questão 3): tenho as minhas dúvidas que se possa chamar religião ao ateísmo (n existe um ateísmo unificado...) ou ao agnosticismo (ateus preguiçosos :))) assim como ao catolicismo (supondo que se referem aos católicos apostólicos romanos, não se esqueçam que existem outros católicos...). Julgo ainda que católico presta-se a alguma confusão e não siginifica o mesmo que cristão (cristianismo seria a religião). Ainda acho que a utilizar católico (justificando pelo nosso contexto cultural) deveriam contemplar os judeus e os muçulmanos (xxitas e sunitas),os protestantes ou evangélicos... é que o nosso país deve ter mais "crentes" nestas religiões do que não-crentes... e assim parece que estão a favorecer: há católicos, ateus, agnósticos e os outros...
Se o objecivo era ver as diferenças entre crentes e não crentes talvez fosse mais produtivo distinguir entre crente numa religião qualquer (sem distinguir) e ateus ou agnósticos. Se querem ver diferenças entre crentes também então deveriam ter mais religiões (e não precisavam de todas... bastava que colocassem as religiões reconhecidas oficialmente em Pt ou que aparecem nos censos... julgo que poderiam prescindir de identificar religiões animistas e etc )
2º qunt à escala: não me referia à secção das afirmações sobre a morte (percebo bem a necessidade de eliminar os neutros - nem concordo nem discordo - transformando a escala em 6 níveis) mas sim às perguntas anteriores. Se a escala que menciona (desconheço a escala, não é a minha área, mea culpa! :) ) diz respeito às questões 8-17 então tenho uma grande dúvida: qual é a diferença entre concordar ou conc totalmente com "Eu rezo diariamente"? parece-me bem que a pergunta não produz as respostas que procuram (saber se a pessoa reza diariamente). não seria preferível uma escala que permitisse ver quantas vezes cada um reza (e para os ateus n faz qualuqer sentido responder a esta...)?
3º quanto às frases sobre a morte, parece-me bem que algumas são confusas... não sei como avaliaram a compreensabiidade mas lembro-me bem de uns professores do 1º ciclo que não sabiam o que significava "inverosímil" e, portanto, tenho receio que muitos respondentes (não sei qual é a vossa população) não interpretem correctamente frases como " a morte é..."
O destino de cair na berma da estrada.
A última angústia e tormento.
A maior ambiguidade entre as complexidades da vida
- confesso que relativamente à primeira, ainda estou a tentar perceber o significado :) como surgia "destino" e me fez lembrar a sinistralidade automóvel (o carro a fugir para a berma, o pneu que rebentou, etc...), respondi que discordava :)
devo ter batido o recorde de comment mais longo neste blog :)
depois quero ler os resultados!!!! :)
Eu costumo monitorizar os espaços onde é divulgado o link mesmo por causa de dúvidas que possam surgir, e ainda bem que surgem porque podem promover aprendizagem mútua.
Ora vamos lá analisar a sua opinião:
Sou da opinião que o ateísmo, e mesmo o agnotiscimo, não são, nem podem ser consideradas, religiões, mas o objectivo principal do estudo é comparar consoante a religiosidade, e não religião em si, logo daremos um maior enfâse à crença e não-crença, e dentro da crença aos diferentes indices de religiosidade (daí haver diferença entre concordo e concordo totalmente, visto que irão, em tratamento estatístico, manifestar discrepâncias).
Compreendo perfeitamente a questão de inserção de outros crentes, mas dado que o enfoque principal seria na crença e na não crença, e tendo em conta a prevalência estatística religiosa em Portugal, optamos por incluir apenas os itens presentes. É óbvio que concordo que poderíamos inserir as religiões reconhecidas (e possuímos questionários de elementos dessas religiões), no entanto acabou por ser uma opção metodológica. Refiro no entanto que não foi no intuito de “discriminação” nem desprezo. Aos olhos da investigação todas as religiões são tratadas por igual, tendo em conta as suas diferenças.
Relativamente à escala que “mede” a religiosidade foi desenvolvida por Plante e Boccaccini e temo como nome original Santa Clara Strength of Religious Faith Questionnaire. Como pode comprovar os instrumentos utilizados não são originados no simples senso comum, encontrando-se todos devidamente estudados (e sendo utilizados com as respectivas permissões). Indivíduos que se declaram ateus podem não ter a pontuação minima de religiosidade, e possuímos casos a corroborar exactamente esse facto, dai a pertinência de estes também a preencherem.
Se quer que lhe seja sincero também achei algo estranho a afirmação “destino de cair na berma da estrada”, contudo é parte integrante da escala (mais concretamente da sub escala morte como sofrimento e solidão) e, apesar de possuir uma interpretação subjectiva, aponta para solidão e sofrimento, sendo encarada numa perspectiva talvez de, e adoptando uma frase de senso comum, “cair morto numa valeta”.
Terei todo o prazer em lhe fornecer o artigo integral quando estiver concluido (meados de Junho), e talvez nesse momento poderemos (além das perguntas) discutir as respostas
Com os melhores cumprimentos
(penso ter igualado o recorde de comentário mais longo)
tenho que admitir que todo este diálogo foi uma surpresa, bastante positiva, para mim!
habituada a falta de debate (no que respeita à investigação) ou a debates a descambar para a falta de educação (nos blogs) fico muito feliz por ter sido anfitriã deste debate em particular!
luís: qualquer coisa para divulgar é só avisar. fico, também eu, à espera dos resultados. já agora o estudo está a ser realizado em que contexto e com que propósitos?
obrigada pelas simpáticas palavras sobre o blog e as pessoas que cá passam e pela abertura e disponibilidade para discutir o trabalho.
abraço
Penso que a palavra debate so tem sentido se houver boa educação e abertura, e acredite que compreendo perfeitamente a sua admiração, também eu, infelizmente, já tive a minha dose de "debates" em que se baseiam em argumentum ad hominem (insultos ao mensageiro) falaciosos.
O estudo está a ser elaborado no contexto de uma cadeira da licenciatura de Psicologia, nomeadamente Psicologia da Saúde, mas no entanto não é nosso objectivo restringir-mo-nos apenas à conclusão da investigação com o objectivo de cumprir critérios de transição, mas sim escrever, e tentar publicar, um artigo sobre o tema, dado que envolve dois temas tão delicados na sociedade portuguesa: a morte e a religião.
Obrigado pela disponibilidade. É sempre um prazer participar num debate, realmente digno dessa designação.
A palavra de deus ela é tao poderosa que ela fala por si só eu poderia responder todas as suas perguntas mas a biblia ela ja responde por si propria pq as palavras que estão contidas nelas são a palavra de deus,
Aí voces podem falar que foram escritas por um homem sim mas estes homens estavam cheios do espirito santo de deus
pois se isto não fosse verdade o que a biblia diz a respeito dos ultimos tempos que jesus disse q teria muitas mortes pai matando filho, guerras, miseria e mtos se esfriariam na fe e isso foi dito por jesus faz mais de 2000 anos isto esta acontecendo hoje.
Segue um trecho da biblia:
(I Corintios 1:18) - Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
(I Corintios 1:19) - Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
(I Corintios 1:20) - Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
(I Corintios 1:21) - Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
(I Corintios 1:22) - Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
(I Corintios 1:23) - Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.
(I Corintios 1:24) - Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.
(I Corintios 1:25) - Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
(I Corintios 1:26) - Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
(I Corintios 1:27) - Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;
(I Corintios 1:28) - E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;
(I Corintios 1:29) - Para que nenhuma carne se glorie perante ele.
(I Corintios 1:30) - Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
(I Corintios 1:31) - Para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor.
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