A ciência e a cidade
Já passou o dedicado a A Casa. O próximo é já a 19 de Abril, subordinado ao tema A Mobilidade. Seguir-se-ão, até ao final do ano, O Ócio, O Mercado, O Génio, A Alimentação, O Plano e O Risco.João Caraça explica o mote da iniciativa:
A cidade, ponto de encontros e de desencontros, de partidas e de chegadas, mas também local de excelência da afirmação da cidadania e do florescimento cultural, foi-se tornando progressivamente no habitat da espécie humana, à medida que se caminha para o futuro. Nela ou nos seus arredores vive metade da população do mundo.
A ciência acompanhou esta evolução recente através da criação de novas tecnologias que facilitam a concentração de pessoas e de recursos, que criam e geram novos fluxos de ideias e de produtos. As cidades do futuro estão profundamente dependentes do esforço científico e da capacidade de o aplicar a condições de vida mais justas e solidárias: a ciência do século XXI será determinante para o pleno exercício da cidadania.
Deste modo, tudo o que move a cidade envolve a ciência e questiona o conhecimento científico. Mas as cidades não são todas iguais!
A abertura aos outros e ao mundo é a primeira condição da sustentabilidade. Esta atitude não escolhe capacidades - dos mais jovens aos menos jovens, todos são indispensáveis no processo de construção da Cidade Nova.
Os debates têm transmissão em circuito vídeo, sendo possível colocar questões em directo, através do mail cienciaecidade@gulbenkian.pt.
Os debates são comentados por pessoas de áreas bastante diversificadas (engenharia, a arquitectura, a gestão, a sociologia, a cozinha, a fotografia, o design, a filosofia, os ralis, a informática, a economia e a farmácia) e moderados por José Vítor Malheiros que tem no seu currículo:
- ser director do Publico.pt, o site web do jornal "Público",
- ter sido o editor responsável pela área da Ciência e Tecnologia do "Público",
- antes disso, responsável da secção de Ciência do semanário “Expresso”, e,
- durante oito anos (1986-1993), ter sido membro da direcção da Associação Europeia de Jornalistas de Ciência e Tecnologia.
Percebe-se o seu interesse pela área da divulgação e popularização da ciência...- ser director do Publico.pt, o site web do jornal "Público",
- ter sido o editor responsável pela área da Ciência e Tecnologia do "Público",
- antes disso, responsável da secção de Ciência do semanário “Expresso”, e,
- durante oito anos (1986-1993), ter sido membro da direcção da Associação Europeia de Jornalistas de Ciência e Tecnologia.
Voltando aos debates, estou particularmente interessada no"Génio":
O que é fazer ciência? O que é ser cientista? Quem pode ser cientista? Onde se faz ciência? O que é um génio? É preciso ser génio para fazer ciência? E para ser cientista? Os cientistas são todos excêntricos? São mais homens ou mulheres? Como sabemos se queremos ser cientistas? Como me torno cientista? Quanto tempo se demora até ser cientista? O que fazer para ser cientista? Ser cientista e inventor é a mesma coisa? E investigador? Como é o dia-a-dia de um cientista? O que ganha um cientista? Como vive um cientista? O cientista conversa, vai ao café ou à praia? Tem amigos? Onde e como trabalha? Onde se diverte? O que é uma hipótese? Teoria ou lei? O que faz um cientista?
...Fazer ciência é, na forma mais simplista mas provavelmente a mais correcta, resolver problemas, ou seja, questionar-se e arranjar respostas, que inevitavelmente levam a novas perguntas. Tentar saber cada vez mais para satisfazer a curiosidade, própria do ser humano.
pela Maria Mota
Experienciado por Maria @ 6:10 da tarde
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