Pokémons
Em Fevereiro de 2005, postei na Intervir.net sobre os pokémons. Relatava um estudo realizado no Reino Unido em que (passo a transcrever):
O título diz muito... "O interesse de estudar os Pokémons é para demonstrar que, às vezes, as crianças têm competências extraordinárias para aprender" e vai precisamente no sentido do estudo anteriormente referido: competências extraordinárias das crianças para lidarem com informação complexa e incapacidade de apropriação por parte dos professores dos interesses e investimento realizado pelas crianças nesse conhecimento.
Eu estou rendida ao estudo da cultura infantil desde que numa fila de hipermercado nos Açores eu e uma amiga minha ficámos boquiabertas a ver crianças que conhecíamos dos JIs a discutir calmamente esse conceito nada complexo de evolução, com base nos pokémons, claro.
O Francisco Sousa deu-me um excelente arranque de bibliografia no início deste ano e é uma área em que pretendo continuar a investir. Para além do trabalho do Noddy que foi desenvolvido o ano que passou (nota mental: escrever versão final para publicar), adoraria que algumas alunas pegassem em questões próximas nas monografias que vou orientar.
E agora caminha, tarde e más horas!! :P
investigadores colocaram a 109 crianças entre os 4 e 11 anos a seguinte tarefa: identificar 10 "espécies" de Pokémons (de entre os 150 presentes no conjunto inicial das cartas) e 10 tipos de vida selvagem britânica (pelo menos 2 plantas, 2 invertebrados, 2 mamíferos e 2 pássaros)apresentados em cartões de forma arbitrária. Adivinham os resultados?Se preferirem, podem sempre ler o artigo original.
As crianças demonstraram enorme capacidade de aprendizagem sobre criaturas (naturais ou inventadas pelo ser humano): com 8 anos as crianças identificam perto de 80% das amostras retiradas das 150 "espécies sintéticas".
Os criadores de Pokémon têm mais sucesso do que a escola e os biólogos... as crianças aprendem mais sobre Pokémons do que sobre a fauna do seu país: com idade para entrar no 3.º ciclo do básico nomearam menos de metade dos animais e plantas.
Precisa-se de uma maior ligação à natureza, diz a educação ambiental. Qual a estratégia? Criar cromos e uma série de desenhos animados sobre a fauna e flora? E porque não?...
Hoje, graças ao Entre Textos, descobri uma entrevista ao Prof. Gilles Brougère que pode ser lida aqui, no Portal Educacional.

Eu estou rendida ao estudo da cultura infantil desde que numa fila de hipermercado nos Açores eu e uma amiga minha ficámos boquiabertas a ver crianças que conhecíamos dos JIs a discutir calmamente esse conceito nada complexo de evolução, com base nos pokémons, claro.
O Francisco Sousa deu-me um excelente arranque de bibliografia no início deste ano e é uma área em que pretendo continuar a investir. Para além do trabalho do Noddy que foi desenvolvido o ano que passou (nota mental: escrever versão final para publicar), adoraria que algumas alunas pegassem em questões próximas nas monografias que vou orientar.
E agora caminha, tarde e más horas!! :P
Experienciado por Maria @ 4:28 da manhã
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