raivas (com as quais não perco mt tempo...)
detesto generalizações, principalmente quando se referem a certezas sobre assuntos complexos para os quais não existe uma só forma de fazer, resolver, ser.
somos tão pequeninos e sabemos tão pouco da imensidão do que existe e existiu... como podem algumas pessoas outorgar-se o direito de sentenciar como se a sua experiência ou análise num determinado momento fosse válida? se a própria ciência precisa de legitimar o conhecimento que produz... e mesmo assim o considera ensaístico!, de onde vêm as certezas sem base empírica, sem rigor metodológico, sem validação?
movo-me diariamente no mundo da ciência, da investigação. estou tão habituada a lidar com práticas discursivas deste "mundo" que me assusto quando transfiro a minha atenção para outros registos e encontro formas ingénuas, ignorantemente totalitárias e dogmáticas de ler o mundo.
Experienciado por Maria @ 4:05 da tarde
3 Comentarios:
Bem....
Que eloquência!
Mas a experiência não deve ter sido nada agradável...
A tudo isso temos de acrescentar um quase obrigatório conformismo com esse tipo de manifestações não fundamentadas...
O nacional porreirimo...
Mas louvo os teus incoformismos!!!
a primeira foto era de um tigre a rosnar... mas depois de escrever passei a um mais tranquilo estado de "deita a língua de fora"!! :)
e concordo... o nacional porreirismo tem muito disto. infelizmente!
beijos
Pois é linda... "só sei que nada sei..." (Fernando Pessoa) todos repetem as sábias palavras do poeta... mas... quem se apropriou verdadeiramente delas!?!
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